Bruxismo

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Eu sofro de bruxismo! Não, não sou bruxa...
Não é de agora, mas hoje soube o nome da coisa!

20 Anos!

Faz hoje 20 anos que fui às Amoreiras ver "Ligações Perigosas", desci a avenida e fui à Feira do Livro. Estava sol, muito sol. Estava acompanhada, muito bem acompanhada. Ao fim da tarde comecei a namorar com o P e nunca mais parei.
20 anos!

Outras Inspirações

E queria abrir os braços, ser levada pelo vento. Espreitar sobre o chão, encher o peito de ar e respirar o sol sem sombra. Olhar de cima, baixar e descer ao rio para refrescar. Voltar a subir e perder-me no ondular do ar que alguém sopra, algures...
Onde começa o vento? De onde vem?O que me traz? O que leva daqui?
Meu corpo balança na suave brisa e vai, vai na rota que a mente traça num horizonte sereno, infinito...

Feira do Livro

Tenho um filho a chorar, porque lhe dei a triste notícia de que a feira do livro já encerrou.
É pá, p'ra quê que este ano foi mais cedo??? e menos tempo???? Ontem também fiquei chateada com a notícia...

Darwin na Gulbenkian

Finalmente levei o F à exposição do Darwin. Temendo não poder ir - para o próxima fim-de-semana acaba - aproveitei o fim de tarde de sexta e fomos os dois, ou melhor os três, ele convidou um amiguinho.
Ainda bem que não perdemos! Gostámos imenso!
A exposição está muito apelativa e por isso não foi difícil gostar. Despertou interesse e curiosidade aos miúdos, que por vezes se espantavam com o que viam ou iam tomando conhecimento.
O melhor: os suricates. Muito engraçados, cómicos. Só de olhar dá vontade de rir, os seus gestos, a sua postura. Giros, giros... o Timon, mas a sério!

Pela fresquinha...

Para trás fica a cerca alinhada e branca, a dar espaço aos cavalos agora madraços que gozam os cumprimentos do sol enviesado. Promete aquecer...
Ouço o vento, o ramalhar.
Com a sola dos sapatos piso o chão arenoso. Confirmo-o no regresso. Ninguém apagou. Dormem todos...

Inspirações

A lagoa deixa-se inundar pelo sol e pacientemente reflecte o céu, o arvoredo.
Sigo o contorno e piso caminhos sombrios até à luz, que me aquece e energiza.
Fecho os olhos e inspiro fundo, fundo, abraço o longe que alcanço e...
sou feliz!

Lisboa... Lisboa

Às vezes esquecemo-nos de como Lisboa é bonita...
A estação do Rossio está muito bem restaurada e o espaço envolvente bastante agradável e animado.


(Fui com os alunos levar uma exposição que preparámos e que se tornou itinerante para as comemorações do Dia da Europa. Já agora, fica a foto do que levámos e mostrámos.)

Milão

Pois, pois! No regresso de Malta passámos por Milão. Apesar da chuva, vimos o que havia para ver. Adorámos provar um gelado maravilhoso nas Galerias Victor Emanuele, passear por baixo das arcadas, apreciar as montras.
A catedral é muito bonita por fora... magestoso templo gótico, mas passada a porta fiquei desiludida pela escuridão e frieza, o que afinal faz parte do estilo. O piso, no entanto, achei encantador! Aí está uma pequena amostra.

Dia da Mãe

Surpresa, surpresa é quando o nosso filho nos faz uma prenda com os seus próprios brinquedos e a embrulha como uma jóia. Amei!
Surpresa é mesmo quando a nossa filha adolescente nos dá um papel quadriculado, dobrado num quadradinho, com um poema a lápis, que escreveu naquele dia num momento de maior recolhimento, enquanto ouvia música. Comovi-me!

Ainda de Malta

Malta tem uma forte característica, que é a arquitectura. As casas e monumentos (muitas igrejas) são todas da mesma cor - ocre - sejam elas pintadas ou de pedra à vista (a maioria). Dá a sensação se ser um país árabe, do norte de Africa.
A capital - Valeta - não é excepção. O ocre dos edifícios contrasta com as portadas, com as portas e janelas, que são de tons fortes, frequentemente verdes, vermelhos ou azuis. As varandas típicas também concorrem para o colorido.
Saliento o azul da água que banha a cidade de Valeta. Não cansa observar a vista, do miradouro que serve de varanda. O azul quase turquesa entra pela cidade, que se abeira da água numa cor única de areia edificada.
Chamo a atenção para a segunda fotografia: residência oficial do 1º Ministro, edifício construído por portugueses.


Outra característica que não passa despercebida é a religiosidade do povo. Por todo o lado podemos testemunhar como o cristianismo está presente na história daquele país.
A cada esquina (e não estou a exagerar!!!!) há uma imagem de Cristo, Nossa Senhora ou outro santo. Poderá estar ou não enfeitada, com flores, com velas, ou simplesmente a imagem branca.


até nos autocarros... (em todos os que andei ou espreitei)

Nas lojas... nesta mercearia havia um espaço dedicado ao culto dos Santos (Sagrado Coração de Jesus, Sagrado Coração de Maria e o Beato ...(?))


Imagine-se que até na praia, no meio do areal, encontrei uma imagem de Nossa Senhora.

Transporte Público em Malta

Andar de autocarro (público) em Malta foi uma experiência engraçada e de contornos inesperados, tendo em conta que se trata de uma país da União Europeia.
Deixaram-nos em Valeta e o regresso deveria ser de autocarro. Queríamos saber os horários e soubemos que não há horários estipulados, o autocarro parte quando houver cerca de 30 pessoas!!! Óptima referência para quem precisa de ser pontual.
Estavamos avisados de que a viagem duraria 40 a 50 minutos, mas não avisaram do preço do bilhete, nem do estado da estrada e muito menos das condições da viatura.
Os autocarros em Malta são muito bonitos, estilo vintage a alegrar as estradas colorindo-as de amarelo. O que nos calhou era particularmente velho, a condizer com os caminhos estreitos e esburacados, o que nos proprcionou uma viagem agitada.
Chegámos bem, depois de cerca de 17 Km aos solavancos, com paragens sucessivas, assinaladas com um toque accionado pelo puxar e uma corda ao longo do tecto.
(Ver foto. Reparem também na imagenm de Jesus Cristo ao fundo. Todos têm!)
Ah! O preço do bilhete? 0,54€!!