de volta

Só para dizer que ainda por aqui estou. Hei-de dar notícias em breve. Fiquem por aí também!

Já agora...

Obrigada a todos que aqui vêm procurar informações, um dia destes volto, esteja tudo mais tranquilo!

Domingo à tarde

Agora vou ali comer uns scones quentinhos que acabei de fazer e beber um maravilhoso chá lady grey. Se estiverem bons e quiserem, posso dar a receita!
Até já!

Tinoni

Chega a ser comovente quando, ao ouvir a sirene de uma ambulância, bombeiros, etc, os automobilistas se arredam para lhe dar espaço de passagem. Às vezes é com esforço mas consegue-se sempre mais um bocadinho e o tinoni lá segue na sua missão!
Sinto sempre um apertozinho cá dentro...

Caveman

Ontem fomos ao teatro e só tenho pena que tenha sido a última apresentação, pois assim não posso recomendar-vos a peça. Bom, nunca se sabe, podem fazer uma digressão pelo país...
A peça (um monólogo hilariante) tem como mote a comparação entre homens e mulheres e as respectivas explicações históricas situadas algures na idade da pedra, nos homens das cavernas.
O homem, o caçador,segue um objectivo único, sem se desviar na atenção do seu alvo e a mulher, a recolectora, abarca num ângulo mais alargado o controlo da zona envolvente, atenta aos pormenores recolhe informação a cada segundo, processando-a numa velocidade estonteante. É assim que tudo se explica, mesmo fisicamente: o homem tem uma lança e a mulher uma cestinha; o homem, para não espantar o seu alvo, fala pouco, cerca de 2000 palavras/dia e a mulher atenta ao que a rodea, respondendo a tudo, fala (ligeiramente!) mais, dizendo (apenas!) 7000 palavras/dia. E as diferenças acentuam-se, por exemplo, nas idas às compras, um caça, outro vai recolhendo. Com o telecomando na mão: um(ele) caça canais, num zapping muito rápido, outro (ela) recolhe informação dos canais.
E quem manda na caverna, (hoje casa)? Quem é que a decora? Ora, se o macho anda na caça, tem que ser a fêmea a cuidar, digo a mandar no lar!
A ideia que me deu foi que quem escreveu aquele texto veio estagiar cá a casa. É que tudo aquilo é tão verdade, que toda a gente se sentiu inspiração e se reviu no que era contado.
Todos os casais deviam assistir a esta peça, assim iriam perceber muita coisa e desfazer mal-entendidos.
Uma comédia a solo imperdível! Se puderem, vão!

Enfim...

E quando à nossa frente, na estrada, vai um tipo a beber uma cerveja e atira a garrafa (de vidro!) pela janela?

Choque...

Hoje fui falar com o DT do Francisco. Antes de estacionar:
F- Mamã, eu saio já e entro primeiro, depois vais tu.
M- Então não podemos entrar os dois?
F- Não, eu não quero entrar contigo.
M- O Quê? Tens vergonha de mim?
F- Tenho.
Não queria acreditar. O meu menino!!!!
À noite, ao jantar falava-se nisto e a Inês:
I- Eu também... só que nunca disse!
(Estou triste, traumatizada, chocada... quando é que isto passa?)

20 anos!

É-me muito querido este momento histórico que acompanhei no fim dos anos 80 e início dos 90.Foi um acontecimento que vivi e tenho vindo a seguir.
Quando entrei na faculdade tudo se preparava para acontecer e, por obrigação, seguia a imprensa alemã. Comprava a Die Stern ou a Der Spiegel que nos davam conta do que se passava por lá. (lembro que não tinha net, né?)
Passei o mês de Agosto de 91 na Alemanha, altura em que a reunificação ainda não tinha um ano, a capital da Alemanha ainda era Bona e vivia-se uma alegria ainda insegura, com alguma desconfiança.
Passei algum tempo em Dresden (cidade de Leste) e estive em Berlim em 99, a queda do muro fazia 10 anos e passei por baixo das Portas de Brandenburgo na companhia de uma colega italiana que se emocionou com a experiência de liberdade que viveu ali, onde já tinha experimentado outro ambiente.
Este ano voltei a Berlim e aquela cidade não pára de crescer e já no Verão eram imensas as iniciativas relacionadas com a comemoração dos 20 anos da queda do Muro. Exposições incríveis, ciclos de cinema, concertos, etc.
Hoje, na escola, divulguei a comemoração, visitando algumas turmas para explicar o significado do Muro e da sua queda, ilustrando com fotos de vários tempos. Os alunos, apesar da distância no tempo, estiveram interessados e colocaram imensas questões.
Adorei a iniciativa das peças de dominó, o facto de terem sido pintadas por crianças e empurradas pelo Lech Walesa, a presença do Gorbatchov e a simbologia do efeito das peças a cair.
Reaviva a memória de uns e desperta outros que nem eram nascidos nessa altura.
Resultou! Voltei a arrepiar-me.

Uma Sugestão:

(roubei de um blog esta imagem...)
Pelo bem de todos, dos nossos filhos e de nós próprios desliguem a TV e o PC e abram um bom livro! Leiam-no!

LX Factory

Andava curiosa para conhecer este espaço em Alcântara e fomos lá no sábado. Simpático, mas sobretudo muito alternativo, o sítio alberga algumas empresas de casting, design, moda, fotografia aproveitando instalações antigas de uma fábrica de tecidos, de uma tipografia, enfim lugares com histórias modernizados, ou melhor reutilizados sem grande intervanção de fundo.
Ali por baixo da ponte, destaco a livraria, que especialmente o F gostou de explorar:

Halloween

Parece-me que há confusão nas datas, ou aproveitamento do fim-de-semana... bom também pode ser porque se é a all hallow's eve, se calhar acham que para abarcar todos os santos, espíritos e fantasmas numa só noite acaba por ser muito ambicioso e divindo por duas noites sempre se atendem melhor os que partiram para o além.
Explico: desde sexta-feira, dia 30!! que me bateram à porta os animados mascarados pedindo doçuras ou travessuras. A princípio ainda duvidei, mas um jovem convicto garantiu-me que no seu livro de inglês estava que era na noite de 30. Ainda acrescentou que vir à meia-noite deveria ser incómodo para os donos da casa. Ora a minha condição profissional não me deixou ir contra o manual da disciplina enunciada... A verdade é que na noite seguinte voltei a distribuir doçuras aos mascarados, parece-me que na noite anterior levei com uma travessura...
Já agora o vampiro mai lindo:

Caracóis

Este deve ser arquitecto... original e...excêntrica a sua casa...


Arquitectos à sua maneira...

A Marginal

Não passo na Marginal todos os dias mas de cada vez que o faço sinto o deslumbramento da primeira vez. A vista é magnífica e penso sempre nisso, quer faça sol, quer o céu esteja medonhamente cinzento. Desta vez não ia a conduzir e fiz-me turista, como dise o Francisco. Tirei fotos em movimento e registei o momento que é plural e representa todas as vezes que por lá viajo e me digo: "Isto é lindo!"

Facebook

Andava a sentir-me fora do circuito social, como que excluída do planeta, do próprio onde habito e onde pertenço! Estava à margem, desenturmada, sozinha rodeada de gente (cliché que dá jeito...). E pronto registei-me no Facebook e... nada de especial! Digam-me lá amigos, que me querem adicionar e os outros que não conheço de lado nenhum e que me mandam pedidos de amizade, qual é a essência deste livro de rostos (do inglês facebook!) que eu ainda não percebi?
Amigas/os expliquem-me lá, como se eu tivesse 4 anos, porque é que eu tenho que fazer parte desse livro? É que eu estou a achar que há lá qualquer coisa que eu ainda não descobri e como tenho pouco tempo, talvez apressem a minha descoberta. Tá? Fico à espera.

Nobel (outra vez?)

Quando eu andava na escola Prémio Nobel dizia-se Prémio, como grémio e nobel, como móvel. Entretanto, por altura da conquista do nosso Saramago,passei a ouvir Nobel como anel, ou cordel, ou seja, passaram a acentuar a palavra na última sílaba. Assisti, portanto, à transformação de palavra grave para palavra aguda. Sendo a mesma palavra, com a mesma grafia, sempre me fez confusão. Arranha no ouvido e leva-se para casa a dúvida...
Finalmente descobri a razão, ou melhor a minha querida cunhada, reconhecida professora de Português explicou:
o "l" no final da plavra (o chamado "l" alveolar e não línguodental, bolas como é que me lembro disto!?)abre a vogal anterior, acentuando a sílaba. Ora assim é que está certo: se quisermos dizer à portuguesa o nome do Sr. Alfredo, sueco que dá nome aos prémios teremos que dizer no'bel, como em cordel.

Nobel

Desta vez foi para o Sr. Obama. Ouvi em directo de Estocolmo pela rádio e fiquei indignada, admirada, desconfiada...
Ele bem dizia que conseguia... Gostamos do sr. é certo, acreditamos nele,mas parece-me um pouco prematuro.Bom, mas quem sou eu,não é?
Se por outro lado,virmos o prémio como uma aposta, um investimento em alguém, talvez faça sentido. O que eu espero mesmo é que não se arrependam e se até o camarada Fidel está de acordo...
Os prémios Nobel são um reconhecimento, o final feliz de uma história... neste caso a história começa onde normalmente acaba.
Uma coisa é certa, Barak Obama não pode decepcionar e as expectativas aumentam. Que continue o slogan "Yes, we can!"

Festa de aniversário

Este ano o Francisco teve uma festa de aniversário de quem já é crescido. Quer dizer, foram duas festas: uma para familiares e outra para os seus amiguinhos.
Este ano, à semelhança de outros, os amigos vieram almoçar, mas desta vez o Francisco pediu-nos para fazermos um churrasco. Foi uma ideia de mestre! Os amiguinhos gostaram e comeram bem melhor do que se fosse fast food ou guloseimas... até a sobremesa foi uma saudável salada de fruta, que todos apreciaram. Os doces chegaram mais tarde com o bolo de aniversário.
Afinal os putos também gostam de comidinha boa!

Difícil de explicar...

Vindo da caixa do correio com prospectos de propaganda política para as eleições autárquicas, o Francisco comenta, ao ver o folheto do Isaltino:
"Então mas o Isaltino não foi preso?..."
Pois... e explicar-lhe de forma a não deixá-lo desiludido com o país?

10 anos

Completa-se uma década desde o nascimento do Francisco.
Águas rebentadas à meia-noite e às 3h já cá estava o meu bebé. Foi um parto lindo, que para além da dor me trouxe muita comoção, pela forma como nasceu. Senti tudo! Lindo! Indescritível!
Começaram aí também as noites muito mal dormidas. Muito chorava o Francisco... principalmente de noite. Pela manhã, a forma como se enroscava a mim e me olhava fazia-me esquecer o sono e o cansaço para me derreter e deliciar. Ainda conserva uma meiguice ímpar, que me enche de mimos. É difícil devolver-lhe em quantidade igual, os beijos, as festinhas que me dá.
Orgulha-me a sua sensibilidade, a preocupação com os seus amigos e o gosto que tem pelo conhecimento.
Parabéns!

Estocolmo

No fim-de-semana passado estive em Estocolmo. Fica aqui o registo. Vale a pena a visita, mas mais tempo. Não tive tempo para museus... mas foi óptimo!
No primeiro dia, no Strandvägen.


Um passeio de barco pelas ilhas que compõem a cidade. Este é o Museu Vaga.

Na praça do museu Nobel, em Gamla Stan, o berço da cidade.
Na rua mais estreita. Andámos às voltas para a encontrar, perguntámos a várias pessoas e finalmente demos com ela.


Imaginem quem/o que por lá encontrei. Marcas nossas, dos portugueses!



Entrámos numa igreja , onde ia começar uma cerimónia de Baptismo. Parece que é usual haver um espaço para as crianças se estreterem. Achei uma óptima ideia.

E já agora, isto é que é pessoal civilizado. Os cartazes de publicidade nas paredes das ruas são fixados com fita cola (daquela dos pintores). Não estraga, não suja... muito bem!

No Ar

Adormeço de cansaço.
Espreito pela janela, em baixo uma branca renda espessa, em pompons leves, esconde o chão ao fundo. Sei mais tarde que é um patchwork minuncioso de remates perfeitos. Retalhos mais verdes ou mais secos e acastanhados acabam por ser invadidos por um extenso tapete azul, que vai entrando e os vai recortando com perícia.
NÃO! O meu coração dispara!
Enquanto escrevo e tento criar suspense e mistério, mais abaixo, passa um avião a uma velocidade estonteante, entre mim e o chão que descrevo. Impressionante!
Interrompe-me a escrita, denuncia o local onde me encontro e deixa-me incrédula.

Mais um início...

Esta é a cara de felicidade de quem vai para o 5º ano!
Tanta coisa boa que se aproxima: o uso do cartão electrónico, o almoçar com tabuleiro, o ter um telemóvel, seguir um horário que mal se percebe, carregar livros novos para disciplinas novas, ter muitos professores em vez de um só e lavar as mãos com alcool gel, cada vez que se entra na sala de aula...
Além de tuda a excitação ainda se lembrou da mãe e teve tempo para enviar um sms "Está tudo a correr bem. Beijinho.".

Em tempo de campanha eleitoral

E agora que começa a campanha eleitoral sugiro que façam um teste:
http://r.groups.im/rd?sic.sapo.pt%2Fonline%2Fnoticias%2Fportugal2009%2Fmultimedia%2Fbussola-eleitoral.htm

Foi há 20 anos

Foi há 20 anos
É assim que se apresentam os Emails que tenho recebido dos meus colegas de faculdade e que informam da vontade de nos encontrarmos agora que 20 anos passaram desde que nos tornámos universitários.
E de repente sabemos de alguns com quem privámos, mas que se perderam na distância do tempo e quase nos escaparam da memória. Relembramos colegas que fizemos amigos em tempos idos e ocupamos o pensamento com lembranças na expectativa de os reencontrar.
(Escrevo no plural. Parto do princípio que o sentimento é geral. Assim parece!)

E depois das férias...

... muito trabalho
... pouco tempo
... pouca disposição para criar mensagens
... pouca paciência

Eu já volto!

Costa Vicentina

A equipa oficial de skimming:



Banhos maravinhosos de piscina:

Nas férias ficam ainda mais bonitos...

Domingo Marítimo

Passámos o dia a andar de veleiro.
Soube mesmo bem! A todos.

Adivinhem quem é

Tirei esta foto no aeroporto, mas como estava com pressa nem parei. Devia ter tirado às outras, mas não tive tempo...

Sinais do Passado

Os Judeus (em Berlim)

Os Judeus fazem parte da história da Alemanha, ora como vencedores, ora como vítimas, mas sempre de forma incontornável.
A cidade de Berlim está marcada pela sua existência, mesmo de forma física, visível. Umas das marcas estão no chão que pisamos. Sem darmos por isso, misturadas com as pedras da calçada encontramos uns paralelepípedos dourados, informando que ali viveu o Sr. ou a Sra. tal e tal, que era judeu/judia.

Também podemos ver o monumento aos judeus mortos na Europa.

O mais visível é o museu. Conta-se aí a história dos judeus na Alemanha num edifício construído para transmitir sensações, para que o visitante sinta algo parecido com o que os judeus sentiram ao serem tratados como foram. Entramos num cruzamento quase labiríntico com passeios inclinados. Subimos mas o corpo foge-nos e sem querer desviamo-nos. Entra-se na torre do holocausto: um espaço fechado muito alto, em forma de triângulo. Ouve-se o barulho da rua, mas não se vê nada a não ser betão e o céu na abertura no alto. Não aguentei muito, a sensação de claustrofobia não mo permitiu.
O jardim do exílio é composto por 49 colunas de betão, cheias de terra, onde crescem oliveiras, distribuídas por filas geometricamente dispostas. A inclinação do piso e a concentração das colunas tão altas, num espaço estreito também transmite algum desequilíbrio.

O próprio museu da história alemã exibe documentos que retratam bem a (péssima) relação dos nazis com os judeus.

PRAZERES

Chegar e entrar
Comprar bilhete e ter desconto com o cartão do Goethe Institut…
Admirar a arquitectura do edifício, das salas…
Reconhecer a obra…
Confirmar o título do quadro…
Identificar o pintor…
Comparar…
Gostar. Não gostar.
Ouvir o silêncio do espaço…
Entregar-me ao que observo e sentir…
Voltar a trás.
Tirar uma fotografia sem flash.
Sentar-me no chäo e apreciar.
Tirar dúvidas nos livros da loja.
Prazeres!

(Sábado: dia livre. Aproveitei para visitar alguns museus: Berggruen Museum, com a colecção: Picasso und seine Zeit (Picasso e o seu tempo); Sur reale Welte (mundos surreais); Juddisches Museum (museu judaico); Deutsch Historisches Museum e Hamburger Bahnhof-Museum der Gegenwart (Museu do presente).

Com Reinhard Spangl

Fantástico!
Encontro com o pintor Stangl no seu atelier em Kreuzberg, Berlin.
Obra muito interessante e boa a conversa!

Do Rio Spree

Cada um acomoda-se na cadeira que acha melhor. Ali à frente dois bebem cerveja directamente da garrafa, mais à frente entregam-se salsichas com mostarda e pão.
Os motores dão sinal e deslizamos por de baixo da ponte. Nesta não é preciso baixar a cabeça…
Não está sol, mas as cabeças protegidas exibem chapéus de palha e bonés. Peles claras não dispensam protector…
“À direita… “ “À esquerda…”
Chega mais uma garrafa com cerveja que se troca por outra quase vazia.
Alguém se levanta para enquadrar a fotografia. “Sentem-se, por favor, a próxima ponte obriga que assim seja!”
E ali estou partilhando o rio com os berlinenses. De cada lado das margens assisto a este namoro rio-cidade. Espreguiçadeiras, bares, jardins infantis, piscinas, areia, castelos, bancos , ciclo vias, bicicletas encostadas, livros abertos, mantas estendidas. À esquerda e à direita, espaços de lazer.
Enormes árvores volteiam o caudal, por trás a arquitectura desfila em estilos variados, por cima as pontes participam do desfile e mostram marcas de guerra, quando misturam pedra esculpida com ferro liso.
O Spree não divide a cidade, como muitas vezes acontece com os rios. Este é um corredor que convida a cidade, esta por sua vez tira proveito dele e parecem felizes assim.
Trocam-se garrafas de cerveja vazias por garrafas cheias e bebem-se.
O Spree não é largo mas ocupa muito espaço da cidade. Serpenteia-se em seu redor dos seus bairros e deixa-se navegar, oferendo uma outra perspectiva das ruas, dos edifícios, das varandas coloridas com flores bem cuidadas e das janelas decoradas.

Tílias

Se a chuva fosse quente, näo faltaria chá de tília para o pessoal.
As tílias näo estäo apenas na rua mais famosa de Berlim, "Unter den Linden", que comeca nas Portas de Brandemburgo...

Theatersport

Näo sei como traduzir, mas explico:
Duas equipas, cada uma com um actor e uma actriz defrontam-se em várias provas de improvisacäo. Claro que o resultado só pode ser divertido. Tenho pena de näo conseguir perceber todas as piadas, mas mesmo assim achei muito engracado.
Já tinha assistido a algo do género em Munique, mas sem concurso. Desta vez o público votava no fim de cada prova, mostrando um cartäo da cor da equipa escolhida, Renhido...

Berlin, 18. Juli

Ontem os U2 actuaram no Olympiastadium, aqui em Berlim, para mais de 90 000 pessoas. Ainda procurei um bilhetinho para mim, mas... caro demais!
Restou-me comprar aqui mesmo, neste mesmo dia o último álbum, ler as novidades no jornal e andar de U2, aquele que vai até ao estádio. (U-bahn2, ou seja o metro 2, linha vermelha.)
Parece que foi incrível... espero por eles em Lisboa!

Bratwurst

E que tal, uns rapazinhos a assarem sardinhas no Rossio? Se calhar a aparelhagem podia ser a mesma, com a vantagem de n~ao precisar de mostarda, nem de ketchup.

Venham comigo

Por entre colunatas, paredes e tectos trabalhados, cantarias bordadas de pedra, enfeitadas com estatuetas valiosas, escondem-se telas onde pincéis se deixaram levar em movimentos longos, curtos,lentos ou rápidos, mas sempre precisos, ditados pela m~ao d artista que nos surpreende.
Entrem por essa porta adentro e descubram o que vos espera. (zoom na foto!)

Amabilidade

Acho simpático deixarem usar as casas de banho...
(e nesta pizzaria deram-se ao trabalho de traduzir!

Gastronomia

Comeco(outra vez sem cedilhas nem ~ no lugar!...) o dia como um rainha, como podem ver, e nem sequer sou eu que preparo, nem que arrumo...

Os almocos s~ao por conta do instituto, ora em cantinas, ora em restaurantes:
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Alexanderplatz

A minha casa

Vivo numa casa de árvore. Num terceiro andar. Numa rua cheia de plátanos bem altos. Da varanda os ramos estendidos quase, quase se deixam tocar. Do outro lado, o contorno de telhados interrompido pela folhagem calma, que se abana sobre o azul do céu. Ao fim da tarde as andorinhas brincam no alto, pintalgando o fundo de pontos negros irrequietos.
Á noite a porta está aberta e ouço a calma da rua, o brandir do verde e esqueço-me de que estou na cidade.
De manhã, o sol trespassa a janela e a porta envidraçada e sem pedir licença lembra-me que tenho que enfrentar a cidade. Sem falta, todos os dias, por volta das cinco. Eu finjo que não ouço e deixo-me ficar, que a cidade ainda dorme!

Na Alexanderplatz

No mínimo original...
O som? inebriante...

Trabis

Estes automóveis - os Trabant, com diminutivo trabi - s~ao produc~ao da ex-RDA. S~ao agora pecas de museu ou para safaris turísticos, como é o caso deste.
(Este teclado alem~ao n~ao sabe colocar o ~ no lugar certo, como é fácil de provar. Também podem constatar a inexistencia de cedilhas e reparo agora que também n~ao tem acentos circunflexos!!!! Hoje n~ao estou a trabalhar no Magalh~aes, que o Francisco teve a gentileza de me emprestar...)

Reichstag

A sede do parlamento alemão foi o nosso destino logo pela manhã. 8.30. Um edifício cheio de história, que já sofreu um grande incêndio no terceiro Reich, foi bombardeado remodelado diversas vezes e tornou-se símbolo do regresso da capital alemã à cidade de Berlim.
A grande novidade nesta última transformação é a cúpula de vidro que serve de tecto à sala de plenário, por onde se pode circular e observar os deputados em assembleia. No topo, em volta da cúpula há um terraço, com uma vista completa da cidade. Daí que este seja o parlamento mais visitado do mundo.
Curiosidades:
- o arquitecto Sir Norman Foster ficou encarregue de remodelar o edifício e o projecto inicial não incluía qualquer cúpula. Quem propôs uma, foi o arquitecto Calatrava, que, embora completamente diferente, serviu de mote à polémica;
- em todo o edifício, apenas a sala de plenário tem ar condicionado. Os gabinetes e corredores não têm! Além disso, a sala não necessita de luz artificial, já que a cúpula lhes traz a claridade necessária. Também existe equipamento foto voltaico, como fonte de energia. Medidas ecológicas, para dar o exemplo!
- no parlamento ainda se vota de mão no ar. Os votos não são contados, mas sim estimados. Sim, senhor! Os deputados são muito disciplinados e não há dúvidas… se as houver, então têm que sair todos e voltar a entrar pela porta respectiva “ja” ou “nein”, os censores fazem a contagem.