terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Tão verdade!!!

O autor deste texto é João Pereira Coutinho, jornalista.


"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.
É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Medinho Carreira

Dá medo ouvir este senhor Henrique Medina Carreira...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

She's the one


Depois de uma falha de eletricidade me ter privado do meu computador na escola durante semanas, finalmente chegou a minha máquina.
Claro que a sua ausência me causou transtorno e fiquei contente pelo seu regresso. A verdade é que fiquei feliz ao ser surpreendida com os screensavers que traz. Uma delícia. Que ternura! E depois a surpresa de ter novas imagens a todo o momento...
Deslumbrada que estava e que continuo, pois ao fim de três dias ainda descubro novidades, decidi pesquisar sobre a autora de tais ilustrações. Encontrei aqui a Georsiana Chitac. Ainda não sei nada dela mas posso deliciar-me com os seus desenhos que disponibiliza neste seu blog. Um encanto! Adoro!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ich bin ein Sonntagskind!

(Sonntag=domingo; Kind=criança)
Na Alemanha acredita-se que um bebé nascido a um domingo será uma criança forte, saudável, feliz e com muita sorte (Glücklich = feliz; sortudo).
Para quem está a começar é desde logo uma vantagem na linha da partida, que augura um crescimento favorável, uma vida bafejada pela sorte.
Hoje nasceu 2012 mergulhado num pessimismo geral e eis que, qual luzinha ao fundo do túnel, se envolve de um tal presságio que o responsabiliza na concretização dos agouros que traz. Os bons, neste caso!
Domingo, o1 de janeiro de 2012. BOM ANO!