sexta-feira, 15 de abril de 2011

Engarrafamento no espaço aéreo português a 04 e 05 de Junho

Passos Coelho disse que com a contratação de Fernando Nobre vai vir charters de abstencionistas para votar no PSD
in Inimigo Público

terça-feira, 5 de abril de 2011

Como (não) escrever um livro, ou da raiva de (não) ler um

No outro dia a professora bibliotecária lá da escola andava a vender uns livros, cuja autora iria visitar e realizar uma actividade com alunos nossos. Ao passar no correcor fui "cravada" pela "vendedora" e escolhi um dos livros pela sugestão do título: "O Professor que o Adolescente Deseja".

Alguns dias mais tarde decidi "estudar" o conteúdo e curiosa começo a folhear: 1.ª folha em branco, na 2.ª o título, na 3.ª o título, a autora e a editora, na 4.ª a dedicatória da praxe, na 5.ª o índice, na 6.ª uma citação da própria autora e na 7.ª uma citação de Rubem Alves. (isto promete!!!!!!)
Bom, chegada à página 15 a minha expectativa ainda viva esmorece ao ler o capítulo "O Liceu - a escola da minha adolescência", um desfile descritivo de uma escola banal com melhores e piores professores, enfim o que todos vivemos enquanto alunos. Termina com agradecimento a um dos seus professores que até escreveu o prefácio do seu primeiro livro (portanto, este não é estreia, menos uma desculpa!)
Antes do próximo capítulo, mais uma página com mais uma citação... mais um capítulo sem novidade e mais uma página e uma citação.
Decido passar 3 páginas e meia sem ler, pois intitulam-se "Os professores que habitam a escola", adivinhava-se mais do mesmo.
E mais do mesmo: mais uma página e mais uma citação (estou a tornar-me repetitiva, não?) Desta vez fui surpreendida: há mais uma página com mais uma citação.
Agora sim, hei-de encontrar o que procuro, pois entro na porta certa: "Como vêem os adolescentes um bom professor". Deparo-me, nem mais nem menos, com aquilo que vários adolescentes responderam sobre o assunto, em sucessivos copy/paste, copy/paste, copy/paste.
E mais uma página e uma citação. (já tinha dito isto, não já?)
Segue-se a análise das respostas do capítulo anterior, que não passa de uma repetição resumida dos excertos dos alunos.

BOLAS PARA ISTO, A PACIÊCIA TEM LIMITES, ENTÃO MAS AFINAL QUANTAS PÁGINAS TEM ESTE LIVRO? jÁ VOU NA 49, APARENTEMENTE A MEIO DA OBRA E... NADA!!!

Vou à última página e pasmem-se, uma folha em branco, a anterior? pautada... antes desta? pautada... a ante ante e a ante anterior pautadas... quantas? 9 folhas, 18 páginas pautadas, que se que intitulam numa folha à parte "As Minhas notas".
Não quero acreditar e decido fazer algo mais original, folhear de trás para a frente. Passadas as folhas de linhas encontro em duas páginas a reprodução de dois outros livros, que são anunciados anteriormente como "Próximos Títulos a Publicar".
Logo à esquerda mais uma capa, folheio para trás e mais duas obras, e do outro lado, mais uma, a outra página anterior informa-me que o que acabei de ver são "Outros Títulos Publicados".

ENRAIVECIDA encontro mais uma citação, comme d'habitude, ao fundo da página (pelo menos os olhos não sofrem com a monótona rotina, já o cérebro...)
Tinha ficado na página 49 andando do princípio para o fim e agora estou na 62 andando de trás para a frente, lembram-se? Pois bem, neste intervalo ainda virgem, de13 páginas, ainda consigo (conseguiria, se não ESTIVESSE POSSESSA...)ler mais TRÊS CITAÇÕES!!!!!!! e em duas das restantes páginas leio (mas só porque está a bold e isolado do restante texto: DOCUMENTO 1 E DOCUMENTO 2, que são copy/paste, copy/paste de uns autores que a escritora decidiu citar e intitular "Os Professores Que Ficam Para A Vida".

SINTO-ME ENGANADA. UMA VERGONHA!

No dia seguinte encontro a bibliotecária:
- Marlene, hoje vem cá a autora daqueles livros, faz-me um favor, como a Directora não está, podes recebê-la e fazer apresentação da actividade?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Parlamento (agora só) dos Jovens

Estava em risco a realização da Sessão Nacional do Parlemento do Jovens, o que era uma injustiça para os meus alunos (e de outras escolas) que se empenharam e lutaram por serem eleitos para lá estar.
Felizmente tomaram a decisão certa.
Lá estarei 2 dias com eles, em Maio.

domingo, 3 de abril de 2011

Flores

Chega esta altura do ano e as flores preenchem-me. Ao chegar a casa fico sempre mais feliz por poder vê-las tão coloridas.
Que venha o sol, já não há paciêcia para céu cinzento...