terça-feira, 29 de junho de 2010

3ª dia

Os pés escaldados mas agora menos escaldantes não suportavam o roçar de uma meia, quanto mais de duas... os primeiros 5Km foram passados a secar os pés em vez de caminhar. O ar fresquinho da manhã ajudou-os e às 9h experimentei calçar as meias (agora deixei-me de modernices e escolhi umas mais velhas e usadas, em vez das que tinha comprado xpto, anti-bolha, anti-transpiração, mas não anti-alergia...). Em vez de um par, calcei dois e enjaulei os pés nos meus Merrel maravilhosos.
Direcção: Olhos d'água. Etapa conseguida!!!!! que bom que foi sentir o fresquinho ali na nascente do Alviela, entre um alongamento de gémeos e de quadríceps.
A próxima etapa prometia... os Km eram escassos, mas o tempo previsto era bastante em comparação. Só o início já assustava... uma subida íngreme esburacada... Uau! conseguimos em tempo record!!!! Chegámos a Monsanto e eram horas de almoço. Que bem que soube o pãozinho... as cerejas eram deliciosas... o espírito fantástico... Nestas alturas dá-se valor aos pormenores escondidos na rotina e correria do dia-a-dia.
À nossa frente magestosa a Serra dos Candeeiros... havia que subi-la. Este era o caminho:
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Custou, mas valeu a pena. Do alto avistava-se Minde, local onde terminaria o 3º. dia. Esperavam-nos aposentos de luxo, exclusivamente para P(e)regrinos! Nós!
Banho tomado, camas feitas e as pernas, habituadas à caminhada, estavam agora mais leves. Fui a pé para o restaurante, feliz com a reacção dos meus pés... Amanhã esperava-nos o grande dia da chegada.

domingo, 27 de junho de 2010

Para Fátima? Sim, mas desta vez a pé...(o 2º dia...)

Tudo indicava que na próxima etapa, o número de peregrinos a pé diminuísse. Mas não! Estavamos cansados no fim da primeira etapa, alguns completamente exaustos. Surpreendentemente o dia seguinte trouxe mais energia e ânimo e lá fomos de Valada a Advagar, 33 Km que assustavam.

O percurso até Santarém é muito bonito. Sobretudo pelo campo, houve oportunidade para apreciar a paisagem. Subir até Santarém ameaçava dureza, mas a descida e passagem pelo centro da cidade revelou-se bem mais cansativo.
(a passar por cima da A1. Ao longe a cervejeira Cintra)

Azóia acima, Azóia abaixo a etapa mais dura até Advagar. O caminho era mau, inclinado e cheio de pedras soltas. O cansaço acumulado e o sol a dar nas costas foram suficientes para para exigir ainda maior concentração. O carro de apoio nem sequer estava disponível, não havia sequer hipótese de nos rendermos à tentação.
Quando me descalcei e tomei banho vi o lindo estado dos meus pés. Uma alergia transformou-os em brasa, que nem Havaianas aguentavam. Jantei e fui à missa descalça. Parecia que o caminho para mim já não podia mais ser a pé... fiquei triste, mas confiante!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Para Fátima? Sim, mas desta vez a pé...

A saída de Vila Franca foi debaixo de chuva mas com muito ânimo. A chuva acabou por se ir embora, mas o ânimo acompanhou-nos até Valada, meta da última etapa do primeiro dia.
Foram cerca de 30Km de um percurso indicado por setas, ao longo das estradas e dos caminhos que nos levavam por belas paisagens.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

É vê-los crescer

Adivinhem lá o que vai sair daqui
Uma dica: eram bolbos.

sábado, 5 de junho de 2010

Arborismo

Hoje, em jeito de surpresa ao P, que ontem fez anos, fomos ao parque de arborismo no Jamor, o Adventure Park.
Lá andámos pela copa das árvores a subir e a descer e passar por passadeiras diversas de árvore em árvore e a deslocarmo-nos em slide a distância de 300m, a 14m de altura.
Assim às primeiras ainda pensei que iria desistir a qualquer momento, mas lá ganhei confiança e fui gostando. Os miúdos claro que amaram e foi importante fazê-lo todos juntos.
Esqueci-me da máquina fotográfica, mas o site mostra algumas fotos e dá para ter uma ideia.
Depois de ter tido ontem uma sessão de ginásio que me deixou KO, mal me mexo... amanhã temos "Mexa-se na Marginal" e depis descanso até quarta. Na quinta começa a peregrinação...