domingo, 28 de outubro de 2012

Aprender a rezar na era na técnica

Acabei de ler este livro do Gonçalo M. Tavares e ainda não sei se gostei. Estanho, não? Pelo menos encontro nele essa virtude de me intrigar e na verdade, é um livro, ou melhor, uma escrita muito própria à qual não ficamos indiferentes.
Entusiasmei-me nas primeiras frases, onde adivinhei uma escrita algo filosófica, indiretamente reflexiva, um tanto irónica.
Rapidamente fui transportada para o interior de uma personagem complexa, um homem controverso. É criado um monstro aos olhos do leitor. As descrições dos seus atos, dos seus pensamentos e vontades suscitram-me aversão face a este homem de hábitos estranhos e obsessões loucas.
Gostei da franqueza da escrita, sem subterfúgios. A personagem revela-se cruamente e o narrador não procura sequer dourar a pílula, também não me parece que exagere na descrição, seria inútil perante tal mediocridade social deste homem engenhoso, inteligente, genial, mas intragável nas suas diversas facetas de marido, irmão, médico, político, doente.
Nem sempre foi fácil concentrar-me na leitura. Apesar das frases curtas deparei-me por vezes com densidade de conteúdo.
Este é livro para refletir sobre egoismos, prepotências, desigualdades, abuso de poderes. Por detrás dum estilo aparentemente despojado, que só o é na escrita física, esconde-se uma análise profunda da sociedade, dos valores, ou não-valores (!).
Este livro dava uma tese, eu é que não tenho tempo, e nem paciência, já agora.
Não me vou ficar por aqui. Vou ler mais...

Como é possível?

O quê? Eu já não escrevo aqui há quanto tempo?

domingo, 19 de agosto de 2012

Socorro! O meu filho esta (quase) um homem!!

Ir ao cinema com o meu filho já não e garantia de sucesso. A entrar a adolescência, o F tem um sentido de humor próprio, distanciado do da infância e por isso tenho que ser mais cautelosa na escolha do filme para vermos em conjunto.
Optamos pelo Ted, o que a partida, para quem não tinha visto o trailer , como eu, seria perfeito. Um ursinho fofinho, companheiro de infância em aventuras com o seu amigo já adulto. Pois bem, o filme não era bem o que eu esperava e cheguei a conclusão que se tratava de um filme de homens. Piadas de macho, cenas de gosto masculino, cumplicidades másculas, decididamente não foi o filme certo para uma saída de mãe e filho. Pais vão com os vossos filhos rapazes, filhos não levem as vossas mães convosco, mães escolham outro filme para ver com eles. Claro que ele adorou!
Ah, mas se forem ver o Madagáscar não tentem na volta, ir as compras e espreitar os últimos saldos. garantia de insucesso: vêm ao de cima as características machas de aversão a compras ou a acompanhar um exemplar do sexo oposto nessas andanças. Não há paciência!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Chuva em agosto

Lembro-me bem do contentamento que, em criança, sentia quando em tempo de praia, chovia inesperadamente. Era sempre um dia especial.
A praia sempre me cansou. Gosto muito de estar junto ao mar, mas detesto torrar ao sol, fico com tonturas quando esta muito calor, transformo-me num pedaço de carne inerte, qual hipopótama, em suma, e insuportável. Quem e que gosta de Se comparar a tal animal?Além disso, dias seguidos desta vida de praia também não são para mim. A monotonia de ir e vir, voltar a ir e voltar a vir, na toalha deitada, na toalha estendida, enfim sabe mesmo muito bem, mas só mesmo nos primeiros dias, pois entretanto já fartou. Eis senão quando vinha uma chuvinha salvar a monotonia das ferias de praia. Nesses momentos, aproveitava-se para um programa mais cultural, um passeio pelas redondezas e quando estava em Monte Gordo, era logo uma oportunidade para dar um saltinho a Ayamonte, onde eu adorava ir às compras. Pois não e que algo estaria la sempre a minha espera, havia sempre de encontrar um par de sapatos que me agradassem... Mas pronto também gostava de trazer bolachas e produtos de charcutaria. Deliciava-me com os petiscos trazidos de terras irmanas e os sapatinhos novos davam alento para os dias seguintes, como se de uma botija de oxigénio se tratasse.
Hoje foi um dia assim. Lá parti para um programa cultural e claro que aproveitei para ir as compras a terras irmanas, que e como quem diz, ao El Corte Inglês.
Delicio-me agora com um bolinho que trouxe e com o meu chá de sempre, que sabe bastante melhor quando lá fora chove.
Vá, quinta feira já vai dar para ir a praia outra vez e há de saber muito bem!

domingo, 12 de agosto de 2012

Cerimonia de encerramento dos Jogos Olímpicos

Ai como eu gostava de estar lá a dançar e a ver o espetáculo...
Gozo o momento daqui do meu sofá, se calhar mais confortável e com melhor alcance visual, mas muito menos vibrante. Ou talvez não...
(quando se tem um filho que salta, pula, dança, imita as coreografias, mesmo aqui a minha frente...)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SPA e outras coisas

Já com algum atraso venho dar conta das experiências de sábado passado.
SPA: nota 20/20 Excelente!
A entrada luxuosa, de muito bom gosto. Já se ouvia a água a correr de cada lado dos degraus, junto à parede forrada ao estilo romano...
Os balneários muito confortáveis e agradáveis à vista. Lindos!
Ainda fomos ao terraço do hotel, com esta vista. Até apetecia ficar por ali a relaxar um pouco mais, mas o restaurante esperava por nós.
A Casa da Dízima: saborosíssimo!
Coxa de pato confitada com mel e laranja com risotto de espargos verdes e nacos do cachaço com migas de batata e alheira.(A vontade de comer era tanta, que nem me lembrei de tirar foto ;))
A sobremesa divinal: mil folhas de framboesas frescas
Uma experiência a repetir!


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nas últimas semanas tenho vivido uma vida que não é a minha... fim de semana num parque de campismo, uma semana louca de aniversário (eu sei que foi só um dia, mas rendeu, desta vez...) outro fim de semana de arromba com 3, sim três dias de festival que era alive e me deixou dead. Agora preciso de calma e o dia de amanhã promete!
Para começar o dia:


Ao fim da tarde:
Ao jantar na Casa da Dízima


... depois o que puder, eu conto...
mal posso esperar...



quinta-feira, 12 de julho de 2012

41 e um dia depois

Pude ainda sentir a vossa presença no pequeno-almoço desta manhã. Sentei-se à mesma mesa, onde se mantinham as flores que a decoravam e para onde levei o chá ainda quente, um croissant com doce, meio copo de sumo de laranja que vocês me deixaram no jarro... pela casa permaneciam papéis de embrulho, presentes ainda por arrumar e flores nas jarras e num vaso a alegrar o espaço. Com calma, desfrutei do momento e pensei, como seria bom eu estar ali outra vez com cada uma de vocês, tranquilamente a conversar... Gosto deste sentir prolongado, dos vestígios deixados das celebrações vividas. Não gosto da sensação de sopro que subitamente já não está lá. O tempo que se goza e saboreia assim não devia nunca ser o tempo do tempo e reivindico um estatuto especial para esses instantes preciosos. Na verdade perduro os ápices na minha memória e alimento-me assim também de recordações.
Obrigada pela vossa presença
Obrigada a todos os que não estiveram comigo e mesmo assim se lembraram de mim!


terça-feira, 10 de julho de 2012

Despedida

Despeço-me aqui dos meus 40 anos.
Boa noite!

A minha menina é de Oiro

Aplicou-se a sério na preparação para os exames. Com método, empenho, calma e até com bom humor. Estou orgulhosa!Parabéns Inês!

Camping: prova superada

Pois não é que a minha experiência de campismo correu tão bem? Então e não é que eu até gostei?
Se tenho que me queixar de alguma coisa é de ter sido pouco tempo. Dormi lindamente no colchão que a Di me emprestou e descansei, porque ali não se faz mesmo nada.
A companhia era boa, o tempo estava fantástico, a praia era linda, o parque grande e bem frequentado, balneários limpos, piscina grande, esplanada simpática, enfim do best!



Ficha técnica:
Uma tenda da família Santos
Filhos e marido a montar as tendas
Praia da Galé em Melides
Umas migas maravilhosas
Um susto à hora da saída

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Camping? Já estou a ir...


Tinha mesmo que escrever esta mensagem hoje, porque amanhã vai deixar de ser verdade... É que assim também é uma maneira de vos aguçar a curiosidade para as novidades que terei para a semana, sim porque para começar não podia ser muito tempo.
Perante a eminência da coisa aqui vai:
nunca acampei e acho que nem sequer alguma vez entrei num parque de campismo.
Não faz parte dos meus sonhos, nem do meu imaginário de infância, apesar de ter brincado muito no meu quarto com tendas montadas com lençóis, edredons, almofadas e afins.
Bom fim de semana para vocês também!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Obrigada Rui Unas, ou não

Parece que o Rui Unas leu a minha mensagem anterior a esta e também me quis fazer uma surpresa.
Ora surpreendida fiquei de facto, tantos elogios... bolas, até corei, quando vi este post it na porta do meu cacifo, no ginásio. E depois aquela promessa de... quantos sapatos? Senti-me única, A escolhida...
Depois claro que caí em mim, espelhos por todo o balneário... é pá mas 12 sapatos Louboutin!!!! e pensar, que querido que foi o Rui, ao responder assim à minha mensagem...
Fiquei cega... o que os sapatos fazem às mulheres!!!!
Fiquei tão cega, que nem reparei que todos os cacifos tinham o mesmo recado...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Estilo Epistolar

Espero que esta mensagem vos encontre bem. Eu bem, graças a Deus. (...)

Tenho andado a pensar numas coisas: deixaremos história? A maior parte do que chegou até nós, a história do nosso mundo vem em formato epistolar e hoje em dia já ninguém escreve cartas...
Estou a ler um romance histórico baseado em cartas trocadas entre a protagonista e seus amigos/familiares e assumo que muito do que ali se conta se endereçou de facto a alguém há muito tempo.
As cartas que recebo hoje são invariavelmente de gente que não me interessa: EDP, SMAS, Gás Natural... lá vem uma ou outra do Continente com vales de promoção... mas aquele entusiasmo de abrir um envelope para ler e reler aquilo que os amigos ou amores distantes me queriam dizer, foi-se.
Confesso que tenho saudades dessa excitação e de outra que era o esperar que a carta chegasse. Dia após dia aguardar a chegada do carteiro que traria novas...
E o dia de aniversário? Postais, cartas, envelopes coloridos, papéis com cheiro, folhas desenhadas... a surpresa das palavras, o contentamento da lembrança.
Desafio quem me queira enviar uma missiva via CTT a fazê-lo, será portanto muito bem-vindo!

P.S. Também fico contente com mails de quem não vejo há muito ou com um comentário no blog de quem me visita em segredo. Também não me importo de uma mensagem no facebook ou um sms... gosto mesmo é de saber como estão os meus amigos.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Risco, qual risco?

Cá em casa pai e filhos em despique: eu já tenho aqui os risquinhos dos abdominais, diz um... o meu já se vê mais...
De que é que estão a falar? Que risco é esse?


Feriado?

Às vezes penso como deve ser irritante para quem vive fora de Lisboa, o facto de nas rádios e televisões se falar tanto desta zona geográfica, em termos de trânsito, de tempo (clima), do que por cá se passa, como se no resto do país se passasse o mesmo.
Ouço por exemplo os locutores de rádio falarem da A5, como se toda a gente passasse por cá todos os dias, do evento da noite anterior, seja ele na Av. da Liberdade ou na Praia de Carcavelos... enfim, para quem mora num concelho vizinho e que se funde com a vida da capital não é estranho e até me identifico com muito do que é dito. Hoje, porém, não sendo feriado por cá, a irritação chegou a mim... hoje, sendo feriado... ouvi eu na TV... feriado o tanas. Ainda para mais este ano o nosso foi roubado pela quinta feira do Corpo de Deus que calhou no dia 7 de junho. Injustiças...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Fui, pois!
Kaiserchiefs: muita energia e movimento com sotaque britânico. Bom som quando ainda brilha o sol.
James: mal vi, estavam muito longe. Gostei mais no Campo Pequeno, claro!
Xutos: sempre aquele som que arrasta todos. Continuam em grande!
Bruce Springsteen: o maior! Que energia tem aquele sr. que a semana passada deu não sei quantos concertos, incluindo um no dia anterior em San Sebastian. Imparável The Boss.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

LOL - escrita (quase) fonética

"Next holidays I'm going to visit Paris: I'm going to Disneyland and to Torre and Fell."

"Who did you meet? I met no wan."

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Presunção e água benta...

Eu - Então como correu o teste de História?
Ele - Era memo fácil, sabia tudo, acho que vou ter 100%!
(horas + tarde)
Eu - E o teste de Filosofia?
Ela - Se tiver a escolha múltipla certa, acho que vou ter 20!

Siga! Com uma autoestima assim, os testes de amanhã até correm melhor!

sábado, 26 de maio de 2012

Pois há!

Há pessoas que quando apresentam os filhos dão também informações dos cursos que estão a tirar:
"Esta é a Joana que está em Arquitetura no ISCTE, a outra que é a Maria está em Belas Artes." Se estivessem num curso profissional de cabeleireira ou estética também diziam?

domingo, 20 de maio de 2012

Desculpem-me a vaidade

Quando vou ao facebook, dou uma vista de olhos rápida na minha página inicial e pouco mais. Quando O F se aproxima do écran, normalmente avisa-me que tenho mensagens, eventos, etc...
Hoje cliquei nas mensagens e estava lá esta.

Cara Professora,

Fui sua aluna na ESLFB no ano de 2001/2002 no 12.º ano.

Provavelmente já não se lembra de mim, mas eu nunca lhe cheguei a agradecer em condições o facto de me ter ajudado a preparar-me para o exame nacional.

Acresce que, tenho me lembrado muito de si desde que vim viver para a Suíça... Passados 10 anos... Os seus ensinamentos, brilhantemente, desempenhados, estão a permitir que eu tenha sucesso na minha integração.

Posto isto, espero que esteja tudo bem consigo, e que aceite o meu pedido de amizade!


Faz tão bem ao ego! Afinal vai valendo a pena...

sábado, 19 de maio de 2012

A 1.ª vez

1.ª contratação
1.ª escolha de repertório
1.º concerto a solo
1.º caché
Eu estive lá!

Às vezes dá-me para isto...

Adoro lanchinhos! E preparo-os para mim. Sabem-me a... mimo, uma delícia.O mimo estende-se à família que é suspreendida.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Femeninices

Essa coisa das mulheres não gostarem de ver outras mulheres com roupa/sapatos/acessórios iguais é um clássico. Todas nós já experimentámos esse sentimento de raivinha. Eu sei que não acontece sempre... às vezes até sabe bem. Quem é que não gosta de ver a princesa Letícia com umas sabrinas iguais às nossas? Agora se as mesmas sabrinas estivessem nos pés daquela que nós não apreciamos, a história é outra!
Pois bem, alguém não gostou da minha blusa hoje...
Fui ao HSFX com uma aluna. Ao entrar no consultório, a jovem médica, sentada à nossa espera, envergava, por baixo da bata aberta, uma blusinha igualinha à que eu trazia. Assisti a um faíscar de olhares sem igual...(fala-se que o sitema informático, crashou minutos depois...)
Pois a consulta fez-se e eu escondida por trás do écran do monitor... pois que chega o momento da auscultar a menina. A dr.ª levantou-se, auscultou-a e, estando de costas para mim, como quem não quer a coisa, tratou de abotoar a sua batinha branca, botão por botão, usando a mão que lhe sobrava da tarefa de segurar o estetoscópio. Pois, na verdade, não mais me enfrentou com a sensação de se estar a ver ao espelho, entre o pescoço e as pernas... mesmo não sendo a mesma cor a das nossas blusinhas...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

HOJE NÃO!


Espreitar pela janela logo de manhã e dar de caras com este tempo não é já por si animador. Ora, quando chove assim no dia exato em que se decide inaugurar os outfits da época primavera/verão de 2012, parece-me demais...
"Porque é que não chove de uma vez?" Dizia eu há uns dias, quando a chuva não passava de ameaça e as nuvens teimavam em esconder o sol.
Pronto, eu sei, eu disse...mereço castigo? Eu disse, está dito, mas eu não queria dizer HOJE... É que de ontem para HOJE a janela do carro ficou aberta e encontrei o meu banco TODO molhado, o vidro não fechava e eu fui borrifada em todo o percurso da manhã...
É que HOJE perdi não sei quanto tempo à procura da minha chave de casa e atrasei-nos... e o trânsito estava difícil e tive que encolher a minha passagem pelo ginásio.
Ah! e quando insinuei que deveria chover a sério, também não queria dizer assim, como HOJE. Podia ser um bocadinho menos. E também não era o DIA DE HOJE TODO...
Amanhã não será como HOJE!

sábado, 5 de maio de 2012

O tempo

Já viram as previsões de tempo para a próxima semana?

terça-feira, 1 de maio de 2012

Mas o que é que foi isto?

Estou confusa. Assistimos a um original boicote ao Dia do Trabalhador: os hipermercados abriram, contrariando a tradição; um deles decide desviar pessoal das manifs oferecendo-lhes uns descontos valentes; trabalhadores que normalmente aproveitam este feriado para descansar foram empurrados a passar hooooras e hoooooras nas compras, acumulando stress; quantos viram os seus € que custaram a ganhar a serem gastos em muito que, se calhar até se vai estragar... a PSP interveio, não nas manifs, mas à porta dos supermercados tal era o aglomerado de gente... É pá que ideia foi esta? Estou curiosa. Qual vai ser a resposta do Continente? O que vem a seguir?

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Feira do Livro

Ir à Feira do Livro, ao Parque Eduardo VII é um ritual que tento não falhar. Lá fui ontem com o Francisco e mais uma vez foi um grande prazer. O ambiente, livros por todo o lado, os escritores a dar autógrafos mesmo ali ao lado, conhecer novas edições dos livros que já lemos, recordar os livros que lia aos miúdos, quando eram mais pequenos... Este ano comprei menos, até porque os descontos nem eram por aí além... Não pôde faltar a fartura e desta vez até bebi uma ginginha de Óbidos em copinnho de chocolate com o Francisco. Foi a novidade deste ano. Não percam e vão lá também!
Ah!Também gosto muito da vista!

domingo, 29 de abril de 2012

A História de um Assassino

Nunca tive vontade de cheirar um filme, mas aconteceu. E eu que não tenho olfacto nunca sequer tinha pensado nisso. É mesmo um filme muito sensorial, principalmente a nível olfactivo. Violentamente belo, carregado de emoções contraditórias e uma surpresa no fim: o realizador foi o Tom Tykwer, cujo filme "Lola rennt" eu adorei. Como é que eu ainda não o tinha visto? Inebriante como só ele: "O Perfume"(Das Parfum, die Geschichte eines Mörders)

sábado, 28 de abril de 2012

Restaurante Portas do Sol

Alguns pormenores engraçados deste restaurante situado no miradouro das Portas do Sol, em Alfama. Achei piada às cadeiras, mas a decoração não resultou como um todo, quanto a mim. Pretensiosa, mas pouco conseguida.

+ de 10.000

É pá, passámos as 10 000 de visitas. Estou contente, pois sei os meus leitores não são muitos mas são fiéis. Deem notícias vossas, que eu gosto de saber por onde andam... Fiquem por aí! Obrigada

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cu-cu

Já viram a página do google, hoje? até fala: "Cu-Cu!"

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Chazinho de Limão

Porque a garganta arranha e porque se precisa de mimo... Lembro-me de me queixar, que o chá estava muito quente, quando a minha mãe me preparava um. A resposta era invariavelmente a mesma: "Vá bebe, quentinho é que faz bem!..." Hoje repetiu-se a cena, mas a mãe sou eu. E então pergunto-me, será mesmo que quentinho é que faz bem, é um mito ou uma forma de nos despacharmos dali e evitarmos dizer, "Vá bebe lá isso depressa!"?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Em Cádiz

Visita rápida por uma cidade que aparenta ter muito para ver. Um vento que não se aguentava. Na Plaza das esplanadas ainda houve tempo para se provar uma especialidade: os montaditos...
E esta árvore?

sábado, 7 de abril de 2012

Amigos improváveis




Um must: excelentes desempenhos; momentos hilariantes; diálogos divertidos e inteligentes; ironia nos contrastes; paródia sobre a coceção de arte e cultura; um discreto olhar sobre uma família num bairro social de Paris (podia ser aqui ao lado...), mas acima de tudo uma bonita história de amizade.
Arrastei a família e ganhei a aposta.
Antes: "Porque é que vamos ver este filme?"; "Vamos ver um filme francês?"; "Mas eu não queria ver este filme..."
durante: grandes e sonoras gargalhadas
Depois: sorrisos e boa disposição

Novo visual

Não se enganaram, é mesmo aqui... Mudei de visual!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

citando

Colhi frutos sem sabor, azedos e caídos no chão. Espremi-os e fiz o sumo da minha vida.
Francisco Lucas

segunda-feira, 2 de abril de 2012

sábado, 31 de março de 2012

Arte diferente

Há que tempos que fui a uma exposição magnífica no CCb, Museu Berardo e parece que só agora é que vou mostrar algumas fotos.
Vik Moniz é um artista do nosso mundo: original e suspreendente. São estas as duas características que resumem os seus trabalhos. Senão vejam, o que ele fez com comida, lixo e outros materiais improváveis.
Com ketchup e esparguete:

Com lixo:

Em pormenor:

E estes? Tentem adivinhar...

Com soldadinhos de plástico (agora em pormenor):

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nas malhas da (in)justiça

Melissa nasceu de uma mãe adolescente, em Cabo Verde e quis a vida que crescesse com os avós paternos, que a trouxeram para Portugal.
Ainda de tenra idade quando se aprende a ler e a escrever Melissa ganha uma marca visível na cabeça, do que lhe escreveu no coração uma mágoa duradoira daquela avó, que faz de mãe.
Melissa cresceu e chegou à idade, ainda tenra, de quando se aprende a namorar e a mandar em si próprio. É tempo de se acumularem desavenças, discussões com adultos que fazem de seus pais, muito mais nas exigências do que no afeto.
Arruma, limpa, varre, cozinha, lava, arruma, limpa... tem que chegar à hora marcada... ficar com as amigas do bairro? Nem pensar... passear no jardim? Isso é que não... O pior mesmo é quando não cumpre, aí sofre na pele uma tradição antiga de educar à pancada que é a dos seus avós.
Melissa cala, não conta os maus tratos, porque se o fizer, ainda vai ser pior, porque tem uma dívida para com eles, que a trouxeram para Portugal, porque são a sua família, porque lhe dão sustento. Porque Melissa gosta deles. Porque Melissa não quer que nada de mal aconteça à sua avó.
Um dia, porém, as marcas que traz falam por si e nem precisam de palavras. Conta na escola, depõe na Polícia, mostra aos médicos, a assistente social também vê, no tribunal registam-se provas, prestam-se declarações, assina os documentos, depois de se encher de coragem e num grito de Ipiranga avança e fala.
Havia ainda esperança, quando foi possível mudar-se para casa do pai. Melissa recomeçou numa nova família, com irmãos e tudo, casa, escola, cidade nova... não houve tempo, no entanto, para ganhar a pronúncia do norte. Acabou por sofrer aí a pior deceção de sempre, ao experimentar o instinto macho, que um pai não tem, enquanto tal...
Melissa regressa, meses depois, à sua casa, escola e cidade. À sua família, que a recebe e protege. Não é a mesma. Parece mais crescida, equilibrada. Mais madura? Mais triste? Só? Desiludida?
No dia do pai foi chamada a tribunal. Tinham passado 15 meses desde que se fortaleceu da sua raiva, quando achou que a avó merecia castigo. Desamparada de pai, que quer esquecer, hoje a Melissa não disse o que havia para ser contado. Juíza, Delegada do Ministério Público esperavam pela prova final: as suas palavras. Não chegaram, calou-as, absolveu a avó, porque tem uma dívida para com ela, que a trouxe para Portugal, porque é a sua família, porque lhe dá sustento. Porque Melissa gosta dela. Porque Melissa não quer que nada de mal aconteça à sua avó, porque a voltou a acolher. Porque é com quem vive! E se não fosse assim, seria pior...
A sua mãe continua a vender peixe em Cabo Verde. Melissa continua a querer trazê-la para Portugal. Quer ser advogada...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Estilo

Nos dias em que vou ao ginásio, saio de casa já equipada, porque é perda de tempo vestir para daí a meia hora despir.
No inverno um casaco comprido disfarça, mas também... quero lá saber: de casa para o carro, do carro para o ginásio. Pelo meio levo o Francisco à escola, mas como nem sequer saio... e se saísse...
Hoje, como as botas do meu outfit do dia ocupavam muito espaço no saco de desporto, decidi levá-las calçadas, consciente, no entanto, que o conjunto resultaria pouco aconselhável. O pior foi o comentário do Francisco, que arruina qualquer autoestima. "De calções de fato de treino e botas?! Ó mamã, hoje estás com um estilo abaixo de 0!"
E o que é que uma mãe pensa? "Bom,pelo menos as botas são muita giras!!!!!..."
Autoestima reposta!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ranunculus


Chega esta altura do ano e deixo-me cativar pelas flores que começam a colorir campos, paisagens, jardins, vasos, o meu caminho. Ontem já comprei ranunculos, que adoro e de cada vez que chegar a casa vou sentir uma alegria especial ao olhar para os vasinhos no chão com os botões mais abertos, as pétalas mais expostas ao sol.
Sempre me intrigou a rapidez com que isso acontece. Chego a perguntar-me, se eu conseguiria ver as transformações, se ficasse ali umas horas a observá-las. Um botãozinho fechado, horas mais tarde deixa despontar a cor e logo, logo tenho a possibilidade de admirar uma flôr no seu esplendor.
Ainda agora comecei, em breve terei florinhas a pincelar o meu jardim.
Preciso é que chova, que a água que lhes dou acaba sempre por ser pouca.
Que chova! Que chova!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Invenção de Hugo

Pelos cenários curiosos, pela imagem/fotografia lindíssima, pelo desenrolar da história e como esta é apresentada, pelas perguntas a surgir constantemente e que se vão sobrepondo antes de serem respondidas. Muito bom este filme!
Engraçado como o tema deste filme e o de O Artista confluem..

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

... e o cenário repetiu-se...

O meu filho, que continua na Eslovénia, feliz da vida em lutas com bolas de neve, deliciado com a neve, a minha filha, que, em pausa de testes, foi passar a tarde com amigos, o marido que continua a chegar tarde, o jantar já preparado e UM VALE para um bilhete de cinema empurraram-me de novo para uma sala do Zon Lusomundo do Oeiras Parque.
A medo, decidi-me pel' O Artista, deixei-me ir, fui interrompida no intervalo, custou a recuperar a concentração, mas deixei-me envolver.
Este filme é uma escultura, uma pintura que se obverva e admira intemporalmente, e que ganha estatuto de obra de arte por ter sido concebida nos dias da técnica, da tecnologia e dos efeitos especiais.
No início é estranho, mas logo, logo encanta porque a sonoridade musical nos leva embalados (até ao intervalo, que vem interromper...) e a ausência de som sabe bem. Ausente está também a cor, mas não se sente falta dela. Os cenários, porque se passa na época de 20-30 do século passado, condizem com a tonalidade e tudo encaixa em sintonia.
Só um reparo para alguma arrogância, acho, apesar no filme ser francês: há muito inglês lido nos lábios que pode obstruir comunicação, caso o espetador não faça essa leitura.
E outra coisa: um filme destes não deve ter intervalo; é como estar a apreciar um quadro com pessoas a passar à frente.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

14 de fevereiro - dia de são valentim

O filho na Eslovénia, a filha crescida e autónoma, o marido a chegar tarde e o jantar pronto formaram o cenário ideal para uma saída solitária: fui ao cinema!!!!!!
A Dama de ferro apresentou-se-me mais do que um filme em si, mas uma representação. Esta Sra Meryl Streep é fantástica, a sua atuação é verdadeiramente soberba e isso vale um filme inteiro.
Conta-se a história de uma mulher forte e determinada, mas por detrás da figura política há também a história de um marido, é uma história de amor que se esconde ali entre cenas, de um homem que a apoia, de quem ela precisa e ama.
E para meu enorme agrado, recebi um vale para outra sessão de cinema. Como o cenário se repete amanhã, se calhar, se calhar...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Apoio ao Estudo ou outras utilidades para material escolar

O que se pode fazer, enquanto se estuda para os testes...!!!! O meu filho é muuuuuito criativo!