terça-feira, 14 de agosto de 2012

Chuva em agosto

Lembro-me bem do contentamento que, em criança, sentia quando em tempo de praia, chovia inesperadamente. Era sempre um dia especial.
A praia sempre me cansou. Gosto muito de estar junto ao mar, mas detesto torrar ao sol, fico com tonturas quando esta muito calor, transformo-me num pedaço de carne inerte, qual hipopótama, em suma, e insuportável. Quem e que gosta de Se comparar a tal animal?Além disso, dias seguidos desta vida de praia também não são para mim. A monotonia de ir e vir, voltar a ir e voltar a vir, na toalha deitada, na toalha estendida, enfim sabe mesmo muito bem, mas só mesmo nos primeiros dias, pois entretanto já fartou. Eis senão quando vinha uma chuvinha salvar a monotonia das ferias de praia. Nesses momentos, aproveitava-se para um programa mais cultural, um passeio pelas redondezas e quando estava em Monte Gordo, era logo uma oportunidade para dar um saltinho a Ayamonte, onde eu adorava ir às compras. Pois não e que algo estaria la sempre a minha espera, havia sempre de encontrar um par de sapatos que me agradassem... Mas pronto também gostava de trazer bolachas e produtos de charcutaria. Deliciava-me com os petiscos trazidos de terras irmanas e os sapatinhos novos davam alento para os dias seguintes, como se de uma botija de oxigénio se tratasse.
Hoje foi um dia assim. Lá parti para um programa cultural e claro que aproveitei para ir as compras a terras irmanas, que e como quem diz, ao El Corte Inglês.
Delicio-me agora com um bolinho que trouxe e com o meu chá de sempre, que sabe bastante melhor quando lá fora chove.
Vá, quinta feira já vai dar para ir a praia outra vez e há de saber muito bem!

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