terça-feira, 28 de julho de 2009

Os Judeus (em Berlim)

Os Judeus fazem parte da história da Alemanha, ora como vencedores, ora como vítimas, mas sempre de forma incontornável.
A cidade de Berlim está marcada pela sua existência, mesmo de forma física, visível. Umas das marcas estão no chão que pisamos. Sem darmos por isso, misturadas com as pedras da calçada encontramos uns paralelepípedos dourados, informando que ali viveu o Sr. ou a Sra. tal e tal, que era judeu/judia.

Também podemos ver o monumento aos judeus mortos na Europa.

O mais visível é o museu. Conta-se aí a história dos judeus na Alemanha num edifício construído para transmitir sensações, para que o visitante sinta algo parecido com o que os judeus sentiram ao serem tratados como foram. Entramos num cruzamento quase labiríntico com passeios inclinados. Subimos mas o corpo foge-nos e sem querer desviamo-nos. Entra-se na torre do holocausto: um espaço fechado muito alto, em forma de triângulo. Ouve-se o barulho da rua, mas não se vê nada a não ser betão e o céu na abertura no alto. Não aguentei muito, a sensação de claustrofobia não mo permitiu.
O jardim do exílio é composto por 49 colunas de betão, cheias de terra, onde crescem oliveiras, distribuídas por filas geometricamente dispostas. A inclinação do piso e a concentração das colunas tão altas, num espaço estreito também transmite algum desequilíbrio.

O próprio museu da história alemã exibe documentos que retratam bem a (péssima) relação dos nazis com os judeus.

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