domingo, 19 de junho de 2011

Faz sentido!

Ao PÚBLICO, Paulo Feytor Pinto, que durante anos presidiu à Associação de Professores de Português, considerou que a substituição das provas de aferição por exames com peso na nota dos alunos só vai servir para agravar "a febre do quantitativo que se instalou nas escolas". "Neste momento, as escolas são campo de treino para obter sucesso na avaliação externa", lamenta, para explicar que "há aprendizagens que são importantes - como a oralidade, a pesquisa e selecção de informação na Internet ou a cooperação - e que não se vêem nos exames". No entender deste docente, a avaliação externa deve man-ter-se nas escolas portuguesas, mas, seguindo um modelo mais próximo do finlandês, em que as provas de aferição são feitas por amostragem, sem que as escolas tenham informação prévia dos anos ou das disciplinas seleccionadas em cada ano.

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