Malta - dia 1

A noite foi muito curta, dormi menos de cinco horas, o que para mim é mmmmuuuuito pouco! Como é por uma boa causa…
O que já de si parecia escasso, tendo em conta que iria encontrar os colegas da Alemanha e da República Checa, o tempo tornou-se insuficiente para desfrutar do pequeno-almoço. Precisaria de muito mais para me encontrar no meio de tanta variedade. E aquelas sementes para o iogurte??? E os pastizzi (pastéis de massa folhada muito estaladiça)??? Pois, hoje também tinha pouca fome, era mais sono!

8.00 am – Assembly

Acompanhámos os trabalhos de abertura de um dia de escola normal. A directora começou benzendo-se e rezando com os alunos, ou melhor, com as alunas o Pai Nosso e a Avé Maria. As meninas, fardadinhas a rigor, acompanhavam, em pé, a oração e as indicações da directora.
Boas-vindas aos parceiros Comenius e apresentação dramatizada, dançada e cantada de um extracto de uma lenda de Mosta.
Curiosidade: para comemorar o dia do livro, 15minutos antes do intervalo grande, todas devem parar o que estiverem a fazer para ler. (Boa ideia, não?)
Coffee break com entrega de presentes a directora. Além do presente, levei bolo e broas de mel da Madeira. Parece que gostaram. O Mat (Inglês a trabalhar na República Checa) diz que foi a primeira vez que comeu bolo da Madeira, vindo da Madeira… em Inglaterra compra-se no supermercado algo parecido a que chamam Bolo da Madeira (Madeira's cake, para ser mais precisa)! Dúvidas desfeitas, o que levei é muito melhor… foi-se quase todo e era dos grandes (1Kg)!
A seguir trabalhinho, trabalhinho. Horas de reunião contínua, com sandes e pastizzi pelo meio para não haver interrupções. Avaliam-se actividades realizadas, preparam-se as próximas ao pormenor… (e a raiva que me dá, em saber que para o ano, não estarei, muito provavelmente, na escola para participar…)
Sobrou um bocadinho para escrever estas mensagens. Logo mais, o jantar…
Ah! Querem saber como é Malta, não é? Ainda não posso adiantar pormenores… Tem chovido imenso, cheguei à noite e passei o dia na escola… o que vi, faz-me lembrar algumas vilas algarvias que crescem ao sabor do turismo, deixando um espaço limitado para as estradas e passeios, pouco cuidados. A diferença é que os edifícios aqui não são brancos, mas ocre, mas os telhados também são planos às vezes contornados por balaústres .(So vou ver os alunos amanha de manha.)