quinta-feira, 24 de julho de 2008

Notas Soltas 3

Gaelic
A língua irlandesa é disciplina obrigatória nas escolas, mas nem por isso é muito falada. Eu acho que se trata de mais uma questão de orgulho nacional. A prová-lo, temos, por exemplo, as palavras ligadas ao poder que nunca poderiam coincidir com as dos ingleses (!).
Aqui não há Police, mas sim Garda.
Aqui não há Prime Minister, mas sim Taoiseach.

Já agora. Os Garda não usam, normalmente, armas de fogo, apenas um cacetete. Povo pacifico!

Um anuncio curioso (chocante!)
Um pai e um filho de 3-4 anos vão ao supermercado. A criança vai pedindo ao pai para comprar produtos do seu agrado. O pai diz que não, o filho faz uma birra. A criança chora, grita, bate com os pés, atira-se para o chão. O jovem pai sopra de desespero. Toda a gente olha com ar reprovador...
O anuncio termina, com a seguinte frase: use condoms.
Claro que este anúncio nunca poderia passar na Irlanda. É norueguês.

Na Suécia
Na Suécia os jovens com 18 anos que não tenham terminado o secundário recebem um subsídio para estudarem. Mais de 100 euros!!!! São penalizados se faltarem ou reprovarem!!!!

2 comentários:

Paulo disse...

Já percebi tudo.
Como sabes que o regresso está para breve, estás arranjar processos que facilitem a partida...
A Irlanda é interessante, mas o ensino e a cultura não é correspondem às expectativas e, afinal de contas, os outros países também não serão muito interessantes: publicidade agressiva e bolsas de estudo sem critério....
Quando estamos fora do nosso rectângulo por uns tempos, passamos a relativizar os problemas e a querer voltar (eu que o diga...)
Volta que estás perdoada e estamos todos com muitas saudades tuas.
Beijocas

Anónimo disse...

Que anúncio!!! Só mesmo nos países do Norte da Europa que, curiosamente, são os mesmos países que protegem a maternidade/paternidade com unhas e dentes. Creio que é na Noruega que um dos pais pode acompanhar o filho durante três a quatro anos até entrar no ensino pré-escolar. E continuam a receber 2/3 do vencimento!!! Claro que a grande maioria opta por usufruir, na medida em que dispensa o pagamento do infantário. Mas talvez o anúncio tenha algum sentido se virmos que muitos pais biológicos não suportam as crianças e só se lembram disto depois de as ter. E, como é mais difícil de abandonar do que um animal, vão ficando com ela! Depois vêm os maltratos físicos e psicológicos. E nós que lidamos diariamente com os filhos dos outros sabêmo-lo melhor do que ninguém! Sei que as coisas postas nestes termos são chocantes, mas muitas vezes penso que a contracepção pode e deve ser a solução para evitar situações dos "filhos de ninguém" com que nos deparamos diariamente. MAS NÃO DEIXA DE SER MUITO AGRESSIVO!