domingo, 27 de julho de 2008

SLÁN ABHAILE

Nunca escrevi tanto em tão pouco tempo. Estou surpreendida, mas deve ser desta disponibilidade e abertura com que aqui cheguei. Viver cada momento, reparar em cada pormenor, perdurá-lo ao partilhar com outros foi a melhor experiência.
Deixei de simplesmente passar pelas coisas, permaneci nos detalhes e prolonguei as sensações que me despertaram. Declaro a minha ânsia em relatar os meus passos. Terá sido influência desta terra de contadores de histórias? Ou foi o quarto minúsculo que me despertou para a criação?
Agora entendo porque não consegui tudo como planeara: o curso, a data, a família de acolhimento. Estava reservado para mim um menu especial, que me traria esta enorme satisfação que foi poder estar em contacto com todos os que me leram, em geral, mas muito particularmente com os que comentaram (directamente ou por mail). Paulo, Tita, JR, Seborro, Zita, Isabel, Isabel , Alexandra , Eduardo, Filipe, Rosa, Carla, Rita, Renata, Cristina, Lícia, José, Xaninho, Alexandra. MUITO OBRIGADA, foi muito especial ler os vossos comentários.
Tenho que deixar aqui a minha enorme gratidão a todos os que me foram alimentando e estimulando.
Vivi uma experiência única. ACONTECEU MAGIA.

11 comentários:

Anónimo disse...

Eu é que lhe agradeço que me tenha transportado para uma Irlanda vista por outos olhos!
um beijo enorme e espero que a viagem de volta corra bem

Anónimo disse...

De facto aconteceu, e a magia foi teres conseguido transportar-nos a todos contigo na tua viagem. Bom regresso e já agora o que é "slán abhaile"?
Beijinhos,
Cristina

Anónimo disse...

Tu fizeste magia. Minha querida foi maravilhoso andar contigo estes dias atrás dos teus sinais. Fui uma pendura assidua, que amou a Irlanda que me deste a conhecer. Sabes, também te fiquei a conhecer melhor e cada vez gosto mais de ti; és muito especial e quero-te de volta à Luís de Freitas Branco. Adorei os teus sinais.

Anónimo disse...

Nós é que devemos agradecer o facto de ter partilhado os seus sinais connosco. Lê-los foi um prazer. A clareza do discurso, a emotividade no ponto, e o íntimo de cada sinal discretamente distribuído pela cadência da frase. Depois as imagens emergiam do texto como se fossem testemunhos directos das experiências que a Marlene tão bem soube partilhar. Era bom tê-la a trabalhar connosco na Luís de Fretias Branco como muito bem disse a Seborro.

Anónimo disse...

Acho que nos vai fazer falta esta partilha... Acredite ou não, cliquei no "link" do "blog" para ver se havia mais... Isto também foi viciante. Daqueles vícios bons. Não deixe morrer os "sinais" de si... Acho que me atrevo a dizer que o que aqui digo é EM NOME DE TODOS OS QUE LERAM OS SEUS SINAIS E A SEU MODO OS VIVERAM!

Alexandra disse...

Foi como se estivesse a ler um livro... daqueles que apetece ler mais e mais!
Beijinho

Unknown disse...

Primeiro queria dizer que acho indecente eu só ter sido informada deste blog depois de ele estar preenchido. Acompanhei a tua viagem quando já cá estavas.
Depois queria dizer que achei fantástica esta tua viagem e a tua maneira de escrever. Já percebes agora de onde vem aquele: Mamã, mamã, eu quero escrever. Sai mesmo à mãezinha dele.
Para a próxima avisa-me com antecedência desta viagem, para eu a acompanhar (dentro da tua malinha) está bem Máléni???
Beijinhos

Anónimo disse...

É com muito orgulho que depois de ler os relatos, as experiências, as sensações...posso dizer, a Marlene é de São Bruno e foi minha aluna há 20 anos!
A propósito por estes dias estávamos em Weymouth...still remember after all these years?

mlucas disse...

São todos muito simpáticos! Adoro os vossos comentários.

Fátima Lucas disse...

Agradeço-te eu, pelas descrições deliciosas. Senti-me no espaço por ti percorrido. Saboreei as paisagens e senti a magia . Obrigada!

PO disse...

Marlene, este foi sem dúvida o trabalho de projecto mais interessante e ambicioso que fizeste! Estás obviamente de parabéns, pois o meu foi muito mais "teacher centered". Finalmente tive tempo para ler e explorar o teu blog e quando cheguei a esta página confesso que me vieram as lágrimas aos olhos, pois fizeste uma "closure" muito intimista e mais uma vez soubeste utilizar o optimismo que te caracteriza, aproveitando, descobrindo e alimentado este teu dom- COMUNICAR E CONTAR HISTÓRIAS. Daí o fascínio e a próximidade da Irlanda. Um povo que soube dar a volta a muitas adversidades histórias e sociais, através da boa disposição, música e dos seus contadores de histórias. Apesar de não teres lido "o segredo", acredita não precisas, pois já o conheces. SLÁN